sábado, 16 de março de 2019

 


O QUE É SER CONSELHEIRO

Conselheiros são atores sociais que representam o a Sociedade Civil Organizada (ONGs, associações, dentre outros, definido pela Lei de Criação de cada Conselho, que retratam e defendem os valores e os interesses da comunidade.

Para isso os Conselheiros devem conhecer a demanda e necessidade desse grupo, tendo como principal desafio a construção de uma prática reveladora de uma representação democrática, visível, transparente e que corresponda realmente aos anseios dos segmentos representados.

Os Conselheiros devem garantir a execução, o monitoramento, a avaliação, a formulação e o redirecionamento das Políticas Públicas, quando necessário.

Como forma de alcançar os objetivos dos Conselhos, os Conselheiros devem conhecer e acompanhar o desenvolvimento da Política que representam buscar entendimento entre os pares, saber exatamente o seu papel e como prestar contas de sua participação à Entidade a que está ligado. É primordial estarem atentos à agenda de reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho ou de outras instâncias de discussão.

A organização de cada Conselho é peculiar, assim ele deve ser composto por Conselheiros representantes da Sociedade Civil e do Poder Público que são definidos pela lei de sua criação.

Um cidadão comum deve se informar sobre os conselhos de seu município e nada impede que ele participe expondo ideias, sugestões e demandas, só não tendo direito a voto. É importante ressaltar que todo o trabalho desenvolvido pelos Conselheiro e voluntário.
Para cumprir seu papel e atingir seus objetivos os conselheiros e as conselheiras devem, em sua prática, afirmar a defesa:
Ø  Da democracia e do Estado Democrático de Direito.  Da cidadania, enquanto garantia de direitos civis, políticos e sociais a toda a população brasileira, bem como de acesso universal a serviços públicos, de direito à organização autônoma e de “direito a ter direito”.
Ø  Da justiça, equidade e liberdade, dos direitos humanos e da autonomia de todos os indivíduos.
Ø  Da distribuição de renda e da universalidade de acesso às políticas sociais.
Ø  Da diversidade social, de raça / etnia, de gênero e, consequentemente, do combate a toda forma de preconceito.
Ø  Da gestão democrática e do controle social das políticas sociais.
Os Conselhos, coerentes com os princípios constitucionais, devem ter suas atividades comprometidas com a defesa da democracia e dos direitos da população.
As funções dos(as) conselheiros(as) estão definidas em leis, resoluções, que legislam a respeito dos conselhos de direitos em suas várias áreas de atuação. Destacamos a seguir algumas das principais funções dos conselheiros e das conselheiras especificadas em legislação específica

Representação
Ø  Representar e defender os direitos individuais e coletivos da população usuária das políticas nacionais/estaduais/municipais e do controle social.
Ø  Dialogar permanentemente com os representados, estabelecendo canais de comunicação e deliberação.
Ø  Representar o conselho em situações previstas na sua legislação, contribuir com a promoção, a defesa dos direitos humanos e direitos de cidadania, participar da agenda sobre a Política Nacional, Estadual e Municipal.

Promoção da Gestão Interna
Ø  Participar das atividades do Conselho, reuniões plenárias, grupos de trabalho e comissões, desenvolvendo, com responsabilidade e presteza, todos as atribuições que lhes forem designadas.
Ø  Debater e votar a matéria em discussão e contribuir para a manutenção do espaço do Conselho como esfera de debate e diálogo, etapa imprescindível para uma deliberação consciente.
Ø  Proferir declarações de voto e mencioná-las em ata, declarando suas posições contrárias por escrito.
Ø  Apreciar as atas das reuniões.
Ø  Solicitar informações, providências e esclarecimentos ao relator, às comissões permanentes e temáticas, à mesa e ao órgão encarregado dos serviços de secretaria executiva.
Ø  Apresentar relatórios e pareceres dentro dos prazos fixados.
Ø  Participar de comissões permanentes e temáticas com direito a voto.
Ø  Propor a criação e dissolução de comissões temáticas.
Ø  Executar atividades que lhes forem atribuídas pelo plenário.
Ø  Agir com respeito e dignidade, observadas as normas de conduta social e da Administração Pública.
Ø  Zelar pelo patrimônio do Conselho.
Ø   
Defesa da autonomia do Conselho
Ø  Zelar pela autonomia dos conselhos, não permitindo subalternidade de suas deliberações à gestão de governos, de entidades ou de corporações em particular.
Ø  Eleger os membros que compõem a presidência (presidente/a, secretários/as, coordenadores/as de comissões) entre seus pares.

Articulação das políticas e integração das ações com outros conselhos
Ø  Manter diálogo com outros conselhos de gestão de políticas públicas.
Ø  Propor políticas articuladas e ações integradas com os demais conselhos.
Ø  Conhecer os programas e serviços existentes visando a integração do atendimento.

Influir na Política para garantia dos direitos, em todos os níveis
Zelar para o aprofundamento do sistema descentralizado e participativo da política dos conselhos de direitos.
Exercer o controle social sobre a Política Nacional, Estadual e Municipal de sua área e sobre suas ações.

Ter postura Ética e de Defesa dos interesses públicos e coletivos
Zelar pela ética, transparência e honestidade, atuando sempre em defesa do coletivo e jamais em favorecimento próprio.
Ø  Defender o caráter público da política de sua área, entendida como proteção social a ser prestada por órgãos governamentais e por entidades de assistência social a todos que dela necessitarem.
Ø  Manter vigilância para que o Conselho cuide da aplicação dos direitos, direcionando a discussão para o cumprimento da proteção social para as diversas esferas dos poderes públicos e entidades de defesa de direitos.
Ø  Prestar contas à sociedade e ao Estado
Ø  Garantir a informação e a divulgação das discussões do conselho e de suas deliberações.
Ø   
Ouvir e defender os interesses da comunidade
Ø  Estudar e conhecer a realidade dos representados.
Ø  Estabelecer diálogo permanente com a sociedade civil organizada e com os fóruns de representação política.
Ø  Contribuir para a efetiva participação da população usuária nas decisões do conselho, buscando metodologia, forma e linguagem adequada.
Ø   
Fazer circular as informações
Ø  Garantir a informação e a divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos da política de sua área, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.
Ø   
Fortalecer os espaços de articulação da sociedade civil
Ø  Manter relação com os Fóruns da Sociedade Civil e instituições públicas no âmbito das esferas administrativas.


Se você é conselheiro ou conselheira, percebeu que têm em mãos um poderoso instrumento de defesa e de mudança social

UNIMOL – UNIÃO MUNICIPAL DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DE LONDRINA
Filiada FAMOPAR – Federação das Associações de Moradores do Estado do Paraná
Filiada CONAM - Confederação Nacional das Associações de Moradores
Angelo Barreiros – Diretor Nacional Conam e vice presidente da UNIMOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Conselho Municipal de Educação

Representantes da UNIMOL estavam presentes na Assembleia Extraordinária de Eleição de Conselheiros (as) às vagas do Conselho Municipal ...